O Centro de Memória Nelson Mandela publicou um vídeo no YouTube nesta sexta-feira (6) para mostrar como teria sido a vida do líder sul-africano, que morreu na noite de quinta-feira (5) aos 95 anos, se durante sua prisão de 27 anos tivesse tido acesso aos recursos do mundo da tecnologia que existem hoje, como Facebook e Twitter.
Nelson Rolihlahla Mandela (1918-2013), também chamado de Mandiba, foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999. É considerado como o mais importante líder da África. Venceu o Prêmio Nobel da Paz de 1993 e foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948.
"Como o pai da nossa nação, Nelson Mandela, teria gasto seus 27 anos na prisão se ele tivesse acesso às mesmas tecnologias, plataformas de mídia social, apps de compartilhamento instantâneo e ferramentas de monitoramento global que temos hoje?"
pergunta feita no vídeo.
Para começar, o vídeo (mais abaixo) cria uma "linha do tempo" de Mandela, com fotos de momentos marcantes, como o início em sua tribo natal e imagens da juventude.
Depois, as imagens mostram como seria uma página no Facebook do jovem Mandela e suas interações na rede social, conforme informações sobre sua vida fossem sendo adicionadas, como a entrada no curso de Direito da Universidade de Witwatersrand, em 1943, o casamento com Evelyn Mase, em 1944, e o rompimento com ela em 1955 – "curtido" por Winnie Madikizela, futura sra. Mandela.
Depois, as imagens mostram como seria uma página no Facebook do jovem Mandela e suas interações na rede social, conforme informações sobre sua vida fossem sendo adicionadas, como a entrada no curso de Direito da Universidade de Witwatersrand, em 1943, o casamento com Evelyn Mase, em 1944, e o rompimento com ela em 1955 – "curtido" por Winnie Madikizela, futura sra. Mandela.
Além disso, o vídeo tem até um "puxão de orelha". Na postagem em que o líder sul-africano revela ter largado a carreira de direito para ir até Cidade do Cabo, o que ocorreu em 1948, Dallindyebo, chefe de Mvezo, tribo natal de Mandela, comenta: "O que você está fazendo da sua vida? Estou muito desapontado com você"; "Desculpa por tê-lo desapontado, mas isso é algo que eu realmente preciso fazer", responde Mandela. "Continue forte, meu garoto", diz o chefe, resignado.
Segundo a proposta, enquanto o Facebook seria usado para compartilhar fatos da vida pessoal, o Twitter teria sido uma ferramenta usada para a luta contra o apartheid: "Acabei de ver o irmão Nelson Mandela ser retirado de sua casa", tweetou Steve Biko em janeiro de 1963, relatando a prisão do líder.
O Foursquare entra em cena para Mandela dar um "check-in" na Ilha Robben, onde ficou preso por 18 anos – além de mais 9 em outros lugares do país. O Pinterest, rede social de fotos, também aparece no vídeo.
Fotos de apoio a Mandela seriam publicadas em diversos países, e o Twitter ainda seria usado para mobilizar pessoas ao redor do mundo em prol de sua libertação. A soltura dele, claro, também seria tweetada. Veja o vídeo na íntegra:
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