22 de maio de 2011

Evolução da Mídia Digital

e colaboração de Gustavo Augusto e Wellington Teixeira

Vivemos em um mundo onde as marcas são moldadas em tempo real mais pelo que os consumidores comentam ao seu respeito do que por qualquer atividade que movimentem no mercado. Tudo isso é resultado, em especial, do constante desenvolvimento das mídias digitais, e as empresas mais antenadas estão conseguindo tirar proveito desse movimento.

Prova disso é que, embora os investimentos em comunicação como um todo tenham se retraído em 2009, mais verbas foram alocadas para o digital. O investimento em marketing digital sofreu menos os efeitos da crise internacional, crescendo, no ano passado, 4%, após uma queda de 13% em 2008.

A crise fez com que a maior parte desses investimentos se concentrasse em veículos de alta eficiência, como mecanismos de busca, redes de anúncios, painéis eletrônicos, trocas de anúncios e mídias sociais, que absorveram pouco mais de 50% do total das verbas para a área digital. As mídias sociais, por sinal, continuam em explosivo crescimento, que transcende toda a mídia e todas as plataformas, incluindo mobile e dispositivos de jogos.


O Brasil possui a cultura mais digital do planeta e o maior percentual de pessoas conectadas à internet do mundo, com uma média de 26,7 horas por mês de conexão. As mídias digitais permanecem como um dilema para boa parcela dos publicitários, e há uma razão para isso: eles não adaptaram suas organizações ao comportamento social que direciona esse tipo de mídia.

Mais importante do que alocar altas verbas nas mídias sociais é alimentar pessoas, investir no conteúdo e, assim, participar de uma forma mais substancial. Tanto é que os gastos das empresas nessas redes não assumem a forma de compra de anúncios, mas sim a de construir uma página e disponibilizar pessoal qualificado para responder aos consumidores.

A questão é que a demanda do consumidor por informação não foi afetada pela economia, assim como sua adoção de experiências digitais. Uma propaganda de 30 segundos e um slogan com um endereço de web não o satisfazem mais. Os consumidores querem experiências personalizadas, disponíveis em vários lugares e formatos.

Fontes de Referência:
- Resumo foi usado no curso de Sistemas de Informação e não tem referências.

- Fonte da foto: http://www.cincofolhas.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário