Qual é a diferença entre Ciência da Computação, Sistemas de Informação ou Engenharia da Computação? Qualquer semelhança não é mera coincidência. Os 3 cursos de bacharelado em Tecnologia da Informação licenciados pelo Ministério da Educação têm nomes tão similares que aproximadamente 30% do conteúdo é praticamente o mesmo.
Apesar da similaridade, os cursos são, sim, bastante diferentes. O problema é saber distinguir. Cerca de 20% dos alunos que ingressam em um desses cursos acaba mudando de um para outro ainda no 1º ano de estudo. Mas então como saber o que escolher na hora de prestar o vestibular?
Na Ciência da Computação, o curso é mais focado em programação e computação. O aluno terá uma sólida formação em áreas como estruturas de dados, algoritmos, linguagens de programação, desenvolvimento e análise de sistemas. O profissional cientista é aquele que vai resolver problemas reais através da computação. Normalmente, os formandos em Ciência da Computação seguem carreiras ligadas ao desenvolvimento de softwares, mas outros também acabam trabalhando com segurança da informação ou estrutura de redes.
O profissional formado em Sistemas de Informação é aquele que vai aplicar os recursos da computação para resolver problemas de negócios, especialmente de atividades corporativas. O curso é mais focado no planejamento e desenvolvimento de sistemas de informação e automação do que necessariamente na programação de softwares.
Já a Engenharia da Computação, o mais completo dos cursos, é diferenciada por se destacar no projeto, desenvolvimento e implementação de equipamentos e dispositivos ligados à computação. Em geral, o engenheiro da computação vai trabalhar mais com hardware do que com o software, ao contrário do que acontece nas outras disciplinas.
Independentemente do curso escolhido, a área de Tecnologia da Informação está super aquecida. Atualmente, existem entre 200 e 300 mil vagas de trabalho no setor. E estudos apontam que em 2014, ano de Copa de Mundo no país, serão cerca de 800 mil vagas disponíveis para esses profissionais.
Para quem quiser entrar no mercado de trabalho mais rapidamente, há uma outra categoria chamada de "cursos tecnólogos". Essa formação é mais básica, mas, por outro lado, em 2 ou 3 anos, o profissional está pronto para o mercado de trabalho.
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