9 de março de 2013

BNDES quer criar Nasdaq brasileira

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estuda a criação de um novo setor na bolsa de São Paulo destinado para as empresas de tecnologia, similar ao que acontece com a Nasdaq, preferida do setor nos Estados Unidos.

Os objetivos desta iniciativa são acelerar investimentos em empresas já listadas e otimizar a venda de ações de empresas aportadas por seu braço BNDESPar (sociedade gestora de participações sociais do BNDES).

Totvs, Bematech e Linx são exemplos de empresas que receberam investimento do BNDES antes de estrearem na bolsa. Nesta semana foi a vez da Senior Solution abrir seu capital. Sua oferta, que teve coordenação do Banco Votorantim, com atuação também do BB Banco de Investimento, movimentou R$ 62,1 milhões.

O objetivo do BNDES é concentrar as empresas de tecnologia na Bovespa Mais, setor de acesso da bolsa com regras rígidas de transparência. No total, o BNDES tem participação em cerca de 30 empresas do segmento, como Padtec, Ci&T, Teikon, entre outras.

Para receber dinheiro do BNDES, essas empresas tiveram que seguir regras de prestação e contas, transparência e disciplina financeira

O BNDES aposta no segmento do setor nos próximos anos. Segundo a Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), o setor de TI ampliou sua participação no PIB de 4,5% para 5.2% entre 2011 e 2012. 

Nasdaq é  responsável pela comercialização de ações de empresas de tecnologias.

Apesar de não ser exclusiva para empresas de tecnologia, a Nasdaq é a bolsa preferida por estas empresas. Google, Facebook, Microsoft e Apple são algumas das companhias que negociam suas ações nela.

Referências: Exame e INFO.

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